quarta-feira, 17 de novembro de 2010

G.A.R.N. #3 – The Wings!

Essa semana a análise será de um game que demorou muuuuito para ter a sua continuação, estou falando de Starcraft. Como não tive acesso ao game, fui pedir ajuda ao meu amigo cabeludo mimimi: o Thi. Desde quando o jogo surgiu ele ficou secando pra comprar, então xingamentos e afins, por favor direcionem para ele!
Enjoy





Depois de 12 longos anos de espera, finalmente chegou a continuação do maior jogo de estratégia já feito.
A 1ª parte da continuação de SC2, Wings of Liberty, veio com um suporte muito maior ao multiplayer do jogo, com uma Battle.net nova, com novo sistema da Ladder (ranking), você seleciona o tipo de jogo que quer: 1x1, 2x2, 3x3 ou custom maps e o servidor lista os jogos criados de acordo com a sua opção. Nos custom maps, são listados os jogos em destaque, mapas novos e mais jogados e no restante da lista existe uma barra indicando o quanto este mapa é jogado, número de partidas nesse mapa por hora, etc, bem útil para escolher o seu jogo, tudo separado pelo nome do mapa, então nada mais daquela bagunça de ter 40 salas com nomes diferentes sendo todas com o mesmo mapa.
No jogo, além das grandes mudanças nos gráficos, como já era de se esperar, vieram melhorias no sistema de gerenciamento de grupos de unidades. O painel na parte inferior da tela mostra os atalhos e quantidade de grupos formados e agora não há limite de unidades por grupo, você pode colocar todo seu exército em um único grupo.


Unidades com habilidades, tipo o High Templar, são ativadas uma de cada vez quando se usa uma de suas habilidades, exemplo: em SC 1, com um grupo de HT´s, se você usasse um Psi Storm, todos atacariam o mesmo lugar, para atacar múltiplos alvos, teria que selecionar um HT por vez e usar a habilidade, agora em SC2, é ativada uma unidade de cada vez, evitando o desperdício das habilidades de suas unidades.
Nos mapas Skirmish, o Scouting (usar um scv, drone, probe) é mais do que essencial, não só para localizar a base inimiga, mas também para localizar novas expansões, que em alguns mapas possuem os cristais amarelos, que rendem mais dinheiro e também as torres de observação espalhadas pelo mapa, que dão uma grande visão da área, ajudando a planejar seus ataques e prever ataques inimigos. Existem lugares para se esconder no mapa, além de subir rampas para cortar a visão de unidades inimigas, existem elementos no mapa, como vegetação alta que quando atravessadas, “escondem” suas unidades. Há ainda, rochas e outros elementos do mapa que podem ser destruídos, para liberar passagens, criando atalhos para a base inimiga ou levando até uma expansão nova.
Lugares mais altos agora não são apenas pontos estratégicos para armar seus Siege Tanks, como era em SC 1. Usando unidades como Reapers(Terran) que possuem jetpack e conseguem “pular” ou Colossus(Protoss) que parecem aqueles Tripods de Guerra dos mundos, você consegue subir para os locais mais altos do mapa, possibilitando ataques surpresa e muitos outros planos para seu ataque.
A combinação de unidades diferentes no exército tem um peso muito maior agora, não compensam mais aquelas táticas de se fazer só um tipo de unidade e atacar com um número enorme, você precisa se preparar para ter um tipo certo de unidade que funcionará melhor contra as que está enfrentando, isso já existia em SC1, mas em SC2 esse fator ganhou um importância gigante, já que a fraqueza de seu exército será explorado pelo oponente, fazendo com que se criem novas estratégias e planos de jogo durante a mesma partida, mas sem deixar o jogo demorado. Aliás, SC2 possui um ritmo de jogo mais rápido ainda do que seu antecessor, onde qualquer atraso ou descuido pode fazer diferença na partida.


A parte da campanha em Wings of Liberty, traz apenas a campanha Terran, Starcraft 2 será dividido em 3 campanhas, sendo um jogo para cada raça, assim não haverá, pelo menos por enquanto, pacotes de expansão, como houve em SC1, que foi o Brood War. A 2ª parte será a campanha Zerg: Heart of the Swarm, ainda sem previsão de lançamento. Tomara que não demorem 12 anos pra cada jogo, ahaha.
A campanha ainda é guiada por James Raynor, mas desta vez temos outros personagens que podem influenciar nas suas decisões durante o jogo, onde você escolhe missões diferentes, que vão resultar em pontos de pesquisa, upgrades e novas unidades, além, é claro de mudar o rumo da história, fazendo com que você jogue novamente parte da campanha para ver como seria se tivesse escolhido outro caminho.




Pontos de pesquisa: algumas missões tem objetivos extras onde você pode capturar artefatos alienígenas que somam pontos de pesquisa Protoss ou Zerg. A cada 5 pontos em pesquisa de 1 dessas raças, você tem direito a escolher uma tecnologia nova de 2 opções que o jogo oferece, escolhendo uma elimina a outra.
Completando as missões você recebe créditos para gastar em upgrades para suas unidades ou contratar grupos de mercenários que são versões bombadas do que você pode treinar normalmente, mas esses mercenários possuem um limite por missão, podendo ser chamados 2,3 grupos do mesmo tipo por missão.
And that´s all folks!! Uma visão geral do jogo, mas já dá pra ver que a espera valeu muito a pena e quem ainda não tem o jogo, ta perdendo.
\o/

Um comentário: