Top 10 piores filmes baseados em videogames

10) Double Dragon - Eis aqui um clássico "é ruim, mas eu gosto!". Mark Dacascos (quem assistiu a tele-série do Corvo?) e Scott Wolf (O Quinteto você assistiu!) como os irmãos Jimmy e Billy Lee, são as estrelas do filme de 1994 baseado no incrível jogo de arcade “Double Dragon”. Não poderia ser nada menos do que um fiasco! A ambientação era brega, os irmãos não pareciam irmãos nem mesmo na ficção e a participação de Alyssa Milano (com seu cabelo loiro raspado) e de Robert Patrick (o T1000!!) como o ridículo Koga Shuko só serviram para afundar mais esse campeão de cafonice da sessão da tarde.


9) Mortal Kombat: A Aniquilação - E por falar em vergonha alheia que tal uma dose de Mortal Kombat? E não, eu nem vou falar do filme original de 1995, afinal esse eu assisti no cinema e acabei tendo exatamente o que eu esperava, especialmente pela participação do Highlander em pessoa como Raiden. A Aniquilação, de 1997, por sua vez foi apenas um grande equivoco. Contando com o mesmo Liu Kang, mas com um Raiden completamente equivocado, o filme pecou não apenas pela cenografia, como também por melar a história de um jogo que se sustenta unicamente justificando seus "combates mortais". Então, que fique bem claro, Raiden e Shao Kahn não são irmãos!

8) Super Mario Bros - Você sabia que em 1993 fizeram um filme de Super Mario Bros? Sim, você sabia, mas talvez sua mente tenha feito o favor de apagar esse seu trauma. E provavelmente você não é o único que deletou essa memória. Bob Hoskins (um inglês) e John Leguizamo (um colombiano) interpretam irmãos italianos morando no Brooklyn! Percebe o erro? Até o mais célebre astro C de Hollywood Dennis Hopper já não deve colocar Super Mario Bros na sua filmografia. Não tendo quase NADA a ver com as histórias do jogo, Super Mario Bros era escuro, sujo, e contava com um mundo subterrâneo no qual homens descendiam de dinossauros. A Nintendo até hoje se desculpa, mas nós ainda não conseguimos perdoar tamanha atrocidade com um dos personagens mais queridos dos videogames.

7) Lara Croft: Tomb Raider A Origem da Vida - Num top personagens queridos de videogame, com certeza Lara Croft se enquadra entre as cinco grandes, diferentemente de seus filmes que não beiram nem a total ruindade, e não passam nem perto de serem bem sucedidos. Falando diretamente da pomposa seqüência de Tomb Raider, eu acuso "A Origem de Vida" de ser pretensioso, chato, e desnecessário até o final. O vilão é esquecível, o roteiro é fraco e nem mesmo a presença de Angelina Jolie segura o espectador acordado até o final. Praticamente enterrou a série.

6) Resident Evil: Apocalypse - A Alice de Milla Jovovich pode não ser bem uma personagem do jogo, mas sua presença no primeiro Resident Evil trouxe mais fãs a mitologia do que a participação de Jill Valentine no segundo RE, Apocalypse. Com quase tudo errado, essa seqüência trouxe menos Umbrella Corp e mais lutas corpo-a-corpo desnecessárias com uma toda-poderosa Alice que, de personagem intrigante, passou a ser o arroz de festas zumbis que não queríamos mais ver na tela. A prova máxima de um roteiro mal amarrado foi a cena do vilão "mandando" Alice lutar com Nêmesis assim, gratuitamente. Sabe Alice, não temos uma justificativa decente para fazer vocês lutarem, por isso eu vou simplesmente mandar e torcer para que você me ouça e não me quebre inteiro, ok?

5) Dead or Alive - Já jogou "Dead or Alive"? Se nunca jogou, assista esse filme. Corey Yuen, o diretor dessa pérola, jogou tanto que acabou praticamente filmando cenas de lutas com atores de verdade sem se preocupar em construir qualquer verossimilhança com a realidade. Uma grande desculpa para mostrar garotas de biquíni jogando vôlei de praia de forma agressivamente sexy, "Dead or Alive" tem a mesma relevância enquanto filme que um protetor de tela pornô soft.

4) House of the Dead - Estamos agora entrando no perigoso reino de Uwe Boll, o "aclamado" Ed Wood do novo milênio. “House of the Dead” pode bem ser considerado uma versão rica de "Plano 9 do Espaço Sideral". Baseado livremente no jogo de mesmo título, o filme é uma sucessão de más atuações e má carnificina. Há quem diga que o roteiro se enquadra perfeitamente na categoria de filmes B, entretanto esse que vos fala só consegue enquadrá-lo como um notório filme Z. As cenas intercalando filme e "jogo" (sim!) dizem tudo.

3) Doom - Rosamund Pike o que demônios você estava fazendo nesse filme? O filme do querido jogo (todo computador que eu já possuí, teve uma versão instalada de Doom) é uma seqüência de acidentes e más soluções com razoáveis efeitos especiais para disfarçar a podridão. As atuações são horríveis (certo, o protagonista é Dwayne ohnson), as cenas de ação foram mal filmadas, e o melhor ponto do filme é o fato da violência ser totalmente gratuita, assim como no jogo. Entretanto, a gratuidade não empolga em nada. Dormi todas às vezes em que tentei assistir (pois é, por mais de uma vez eu tentei)

2) Alone in the Dark - Como bem disse a TIME, "Uwe Boll é o deus dos filmes de videogame ruins" e "Alone in the Dark" é paradigma, pessoal! Christian Slater, claramente precisando de dinheiro para pagar sua última visita a rehab, "interpreta" (note as aspas!) Edward Carnby um investigador paranormal que procura vestígios de uma civilização perdida conhecida com os Abkani. Unindo forças com a arqueóloga Alice Cedrac (Tara Reid com um par de óculos se fingindo de cientista!), Edward enfrenta as forças do mal enquanto lida com seus próprios traumas do passado. A "obra" recebeu os prêmios de pior filme, pior diretor, pior ator, pior atriz, quer que eu continue? E calma, tem mais, vai ter seqüência esse ano!

1) Street Fighter - Eis o campeão da lista, o filme que matou (com a licença do humor negro) Raúl Julia. Em 1994, estávamos todos afoitos pelo grande hit nas maratonas de videogame entre amigos de escola. Street Fighter era o jogo que reunia primos para campeonatos regados a muita pipoca e guaraná. No entanto, quando esse clima familiar chegou ao cinema, até mesmo crianças de 10 anos percebiam o quão errada era a produção daquele chamado live action. Com Van Damme e seu ego roubando a cena (Guile, um soldado loiro americano interpretado por um francês ruivo), "Street Fighter" foi o líder das desilusões infantis nos anos 90. Tínhamos ali Ryu e Ken inexpressivos, um Blanka deturpado, um Bison ensandecido e Kylie Minogue como Cammy (?). O jogo aqui é numerar o número de erros do filme, é de perder a conta fácil! 


Rascunhado Por : Alvaro